Na noite da última terça-feira (8), o Conselho Deliberativo do Santos aprovou o parecer da CIS (Comissão de Inquérito e Sindicância), que solicitou a expulsão de alguns membros do Comitê de Gestão do ano de 2023 do quadro de sócios do clube.
Um dos primeiros nomes a terem sua expulsão decretada foi o ex-presidente Andres Rueda após o parecer ser aprovado por 126 votos favoráveis, quatro contrários e sete abstenções. O ex-mandatário não participou da reunião e já previa que isto iria acontecer.
Apesar do Santos ter registrado um superávit de R$ 1 milhão em 2023, o Conselho Fiscal apontou a antecipação de receitas do contrato de publicidade com a Braxx, da Federação Paulista e o caso Cueva como motivação para uma “gestão temerária”.
Apesar de não estar presente na reunião, Andres Rueda teve sua defesa representada por um advogado e pelo ex-membro do CG, Dagoberto Oliva que, em tom de desabafo, afirmou que Rueda acabou dando ouvidos a personagens da vida política do Santos, como membros do Conselho Consultivo (formado por ex-presidentes).
Defesa de Andres Rueda acusa atual presidente
A defesa de Rueda representada por Dagoberto Oliva, afirmou que partiu do Conselho Consultivo, representado pelo atual presidente, Marcelo Teixeira, a indicação do executivo de futebol, Alexandre Gallo, um dos responsáveis pelo rebaixamento e que ainda segue ativo dentro do clube alvinegro.
Além disso, ele também acusou que a indicação do técnico Paulo Turra foi do conselheiro efetivo e ex-diretor de futebol no começo do século, Francisco Lopes que no final de agosto contratou do filho de Chiquinho Lopes. Para finalizar, o advogado de defesa afirmou que a torcida organizada Torcida Jovem foi quem indicou alguns jogadores e vetou outros dentro de clube, prejudicando e levando a equipe ao inédito rebaixamento.
